ISOLAMENTO
A solidão não tem nome.
Nem homem / mulher.
O sapo foi comido pelos girinos.
A repetição está aniquilada.
Triunfo do nada, desgraça de todos.
As cicatrizes na pele.
Posso estar amotinada
contra
minha mãe,
as mães de Maio
as de Julho e as de além.
Com as que não puderam
exercer porque a avó
se perdeu pelo caminho
por falta de insitinto de maternidade.
Viraram egoístas.
Posso ser cruel com todas elas.
E no entanto, elas não são capazes
de largar o cordão umbilical
que as une
e esmaga no interior.
Sim.
Há mães medusa,
mães comestíveis.
Não todas as mulheres são mães.
Isto é certo
e
... dói
ESPERANÇA
Saudade se chama o teu nome
que não tem nome nem letra,
nem fome, nem boca.
Saudade o arrepio.
A madrugada da ideia
que morre no lume
do verbo amor
e acorda na manhã
entre lençóis de morte
escorregados em almanaques
do ontem.
A solidão não tem nome.
Nem homem / mulher.
O sapo foi comido pelos girinos.
A repetição está aniquilada.
Triunfo do nada, desgraça de todos.
As cicatrizes na pele.
AS MÃES
Posso estar amotinada
contra
minha mãe,
as mães de Maio
as de Julho e as de além.
Com as que não puderam
exercer porque a avó
se perdeu pelo caminho
por falta de insitinto de maternidade.
Viraram egoístas.
Posso ser cruel com todas elas.
E no entanto, elas não são capazes
de largar o cordão umbilical
que as une
e esmaga no interior.
Sim.
Há mães medusa,
mães comestíveis.
Não todas as mulheres são mães.
Isto é certo
e
... dói
Saudade se chama o teu nome
que não tem nome nem letra,
nem fome, nem boca.
Saudade o arrepio.
A madrugada da ideia
que morre no lume
do verbo amor
e acorda na manhã
entre lençóis de morte
escorregados em almanaques
do ontem.
© Texto: Sandy Garcia, de La luz del silencio.
© Tradução: Xavier Frias Conde
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