terça-feira, 16 de agosto de 2016

LINHAS PARALELAS E OUTROS POEMAS DE ARI GARRIDO

LINHAS PARALELAS

Não se tocarem nunca
dói-lhes igual
do que não se poderem separar

29/7/13

MAGNETISMO

(...)

5

Ya no se encantarán mis ojos en tus ojos,
ya no se endulzará junto a ti mi dolor.
Pero hacia donde vaya llevaré tu mirada
y hacia donde camines llevarás mi dolor.
(...)
Fragmento de Farewell, Farewell y los sollozos, Crepusculario

Pablo Neruda

Quero um degrau.
Um que meça
apenas um centímetro mais
para sempre tropeçar
no mesmo ponto
das escadas.
essas com vistas para os teus olhos.
Para não ter de ti tanta saudade
Para não reescrever o outono.


17/7/13­ 2/9/13


PROFISSÕES

Nunca pensaste que los sueños
me mandarían tanto de los dos
para sacarlos de su área de confort
cualquier propuesta desmerece consideración.

Enrique Bumbury


Passeavas pelas sanefas,
és dessas que decoram
tudo quanto veem.
E dá-lhes sentido.
Foste nomeada interiorista do ano.
E não voltaste a pisar este chão.
Mas as paredes relembram-te
com cada retrato.

14/9/13

© Texto: Ari Garrido
© Tradução: Xavier Frias Conde

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